Os áudios embasam a revelação feita pelo empresário em delação premiada, de que Pereira teria recebido R$ 6 milhões, e foram revelados na edição desta semana da revista Veja. A denúncia caiu como bomba no segmento evangélico, do qual o ministro e presidente licenciado do PRB faz parte.
Na gravação, ouve-se Joesley incitando o ministro a falar sobre os acertos financeiros. “Eu não lembro mais a conta”, provoca. Pereira responde: “Meia cinco zero”. A conversa segue e o empresário pede que as anotações em andamento incluíssem o último repasse. “Mais seiscentos e vinte”, diz Joesley. O interlocutor confirma.
Segundo publicação do site evangélico Gospel Prime, Marcos Pereira emitiu nota negando as acusações. Mas o político, que também é pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, acabou alvo de críticas da comunidade evangélica.
Nos comentários da matéria, um internauta afirma que “Deus revela o oculto”. “Maldito o homem que confia no homem, assim diz o Senhor. Ao que parece é verdade. Se essa for a Igreja a qual ele congrega terá que tomar uma decisão radical. A palavra de Deus diz também: ‘Ai daquele que trouxer escândalo para a casa Dele'”, publicou.
Outro fiel fala sobre o julgamento divino: “Minha opinião é que todos eles vão ser pesados na balança de Deus, e cada um dará conta de si, dos seus feitos, nada passa despercebido diante dos olhos do Altíssimo”. Veja comentários abaixo:
Doações legaisEmbora a sigla costume ser dura com os integrantes envolvidos em irregularidades, o comando partidário afirma confiar na palavra do presidente licenciado. “A legenda acredita na inocência de Marcos Pereira”, disse o vice-presidente nacional do PRB, Roberto Wagner Monteiro. Para ele, a aprovação das contas de campanha do partido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atestariam a legalidade das doações feitas pela JBS.
“O TSE é muito rigoroso em relação a isso. O que vale no nosso país são as decisões dos tribunais. Esse processo já transitou em julgado e o partido sabe que na política sempre vai haver quem fale contra um deputado. A classe política precisa aprender a conviver com isso”, comentou Roberto Wagner.
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